sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Repetição de Natal

Amanhã no Sétimo Som temos uma repetição de férias, já que não tivemos tempo de gravar. Mas vale a pena ouvir de novo...

- Rádio Zero - Em escuta a banda sonora de Six String Samurai, programa de 21 de Junho de 2008, cujo post está aqui. Sábado às 19h e quarta-feira às 2h.


- Douro Fm - Em escuta a banda sonora de The Crow, programa de 5 de Dezembro de 2009, que não chegou a passar, mas o post está aqui. Sábado às 17h na 91.4fm.


Boas audições!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

The End Of The World

No último programa, passei a música de Skeeter Davis, mas deixo aqui a "The End Of The World" interpretada pela Susan Boyle, como tinha falado.

Bom Natal :)

Singularidades de Uma Rapariga Loura

«O filme "Singularidades de uma rapariga loura", do realizador português Manoel de Oliveira, foi eleito um dos melhores de 2009 pela revista de cinema francesa "Cahiers du Cinema".
Para esta publicação, a mais recente longa-metragem de Manoel de Oliveira surge a meio da lista dos dez melhores filmes estreados ao longo deste ano. »

in Público
É sempre bom ouvir estas coisas, é o egozinho nacionalista. Não vi o filme, mas parece-me que a banda sonora deve ser um pouco... parada.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Girl, Interrupted

No próximo sábado, escolhemos outro filme de James Mangold, depois de Walk The Line.


Girl, Interrupted (1999) baseia-se no livro auto-biográfico de Susanna Kaysen e leva-nos aos anos 60 quando uma rapariga de 18 anos (a própria Susanna) é internada num hospital psiquiátrico por distúrbios de personalidade. Aí trava amizade com pessoas com o mais variado tipo de problemas: uma vítima de queimaduras, uma anoréxica, uma mentirosa compulsiva, entre outros. É, no entanto, com uma sociopata que Susanna mais se identifica, tentanto fugir do hospital com ela...


Com Winona Ryder no papel de Susanna e Angelina Jolie no papel de Lisa (a sociopata), este filme valeu à última o Oscar e o Globo de Ouro para melhor actriz secundária.

Para banda sonora, como não podia deixar de ser, há muita música dos anos 60. Van Morrison, Them, The Band, The Mamas & The Papas, Aretha Franklin, Simon & Garfunkel, entre outros. Wilco não destoa, que fica sempre bem! Acompanhem o Sétimo Som às 19 na Rádio Zero e às 17 na Douro Fm.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O final de mais uma década de música e cinema

Como começamos a chegar a passos largos ao final do mês de Dezembro, começam a chover as listas dos melhores do ano. No entanto, este ano é especial. Termina uma década inteira de música e cinema a que a Rolling Stone esteve atenta. Fez um top 100 para os melhores álbuns dos 2000's e um top 10 para os melhores filmes.

Confiram aqui os 10 melhores no cinema e saiba aqui o porquê das escolhas de Peter Travers.

10 - The Lord Of The Rings
9 - Mystic River
8 - The Departed
7 - Brockback Mountain
6 - The Incredibles
5 - No Country For Old Man
4 - A History Of Violence
3 - Mulholand Drive
2 - Children Of Men
1 - THERE WILL BE BLOOD

Quanto aos álbuns deixamos apenas o top 10 de uma lista feita por diversas pessoas no meio da indústria discográfica:

10 - Kanye West - The College Dropout
9 - M.I.A. - Kala
8 - Bob Dylan - Modern Times
7 - Eminem - The Marshall Mathers LP
6 - Arcade Fire - Funeral
5 - The White Stripes - Elephant
4 - Jay-Z - The Blueprint
3 - Wilco - Yankee Hotel Foxtrot
2 - The Strokes - Is This It
1 - RADIOHEAD - KID A

Há também na lista LCD Soundsystem, MGMT, Beck, Amy Winehouse, Cat Power, Yeah Yeah Yeahs, Sigur Rós, Daft Punk, entre outros. Pode saber todos os nomes aqui.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

(500) Days Of Summer

É oficial. As autoras deste programa de rádio estão completamente apaixonadas. Mas não é pelo actor, nem pelo filme, nem pelos pacotes de Toblerone que já começam a chover lá em casa. É pela banda sonora de (500) Days Of Summer. Mas isso vamos deixar um bocadinho mais lá para frente...

Just because she likes the same bizzaro crap you do doesn't mean she's your soul mate.

Este é um filme acerca de um rapaz que se apaixona por uma rapariga. Contudo, ao contrário de 99% das comédias românticas, o final não é muito feliz. E não estamos a estragar o filme a ninguém, a introdução feita pelo narrador explica logo ao início que um rapaz que na sua adolescência ouve música brit pop e interpreta mal o filme The Graduate, não pode esperar ser muito feliz. E assim assistimos ao amor não correspondido de Tom por Summer, que começa com uns auscultadores e com There Is A Light That Never Goes Out. Ah, seus malfadados Smiths...

Realizado por Marc Webb, esta é a primeira longa-metragem de um senhor já ligado à música: produziu os videoclipes de Regina Spektor, My Chemical Romance, Greenday, 3 Doors Down, entre outros...

Apesar de ser um bom filme e recomendamos que o vejam - se for possível antes até da emissão do programa - o que nos surpreendeu mesmo, mesmo foi a banda sonora! Todas as músicas são pensadas ao pormenor neste filme... Já que é mencionado o The Graduate, não podiam faltar os Simon & Garfunkel: mas não nenhuma das músicas deste filme que vamos ouvir, antes a espectacular Bookends do albúm homónimo de 1968.

Time it was, and what a time it was, it was
A time of innocence, a time of confidences
Long ago, it must be, I have a photograph
Preserve your memories, they're all that's left you

Pode haver letra mais bonitinha? A Regina Spektor chega lá perto e também está em escuta esta semana... Já que os apaixonados são fãs dos The Smiths, lá estão eles a cumprir o papel com uma das músicas de amor mais imortais que existem e ainda com uma versão cantada pelos She & Him. Mas há mais. The Doves, The Temper Trap, Wolfmother, Blacklips, Feist, Carla Bruni, entre outros.

Às 17h na Douro Fm e às 19h na Rádio Zero. Sábado, está claro. Ou depois em podcast.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

The Crow


Porque estamos atentas aos desejos dos nossos ouvintes, trazemos esta semana, ao Sétimo Som, a banda sonora do filme "The Crow", de 1994. A morte fatídica de Brandon Lee, o protagonista, durante os derradeiros dias de rodagem, marcou o sucesso e toda uma onda de curiosidade mórbida à volta do filme.

Eric Draven (Brandon Lee), músico, é assassinado juntamente com a sua namorada Shelly (Sofia Shinas) no seguimento de um assalto à sua própria casa. Sedento de vingança e envolvido na maldição do Corvo, Eric é transportado novamente para o mundo dos vivos, para fazer justiça com as próprias mãos.

Num mood gótico e sombrio, este filme só poderia ter uma banda sonora onde participam bandas como os The Cure, Pantera, Jesus & Mary Chain, entre outras míticas formações.

Não percam, no próximo Sábado às 17h, na Douro FM, e às 19h na Rádio Zero (com repetição Quarta-feira, às 02h).





P.S.
: Descubram as diferenças...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Walk The Line - Agora, a sério

Como tivemos problemas no último programa - só dez minutos de programa - resolvemos voltar a gravar o Walk The Line, já que é um filme que tanto gostamos.


Nó próximo sábado às 19 na Rádio Zero e às 17 na Douro Fm, vão poder mesmo ouvir a banda sonora deste filme acerca da vida Johnny Cash e June Carter.


Estejam atentos, agora é a sério...!

domingo, 22 de novembro de 2009

Zero Labs


Querem aprender mais acerca da Rádio Zero?

Dia 23, pelas 18:30, na sala C22 do Pav. Central do IST (campus da Alameda) far-se-á a apresentação oficial dos Zero Labs, com uma mostra dos projectos em curso seguida de sessão de esclarecimento de dúvidas.

Aparece!

Mais informação, aqui mesmo:

http://labs.radiozero.pt/

É já amanhã.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Walk The Line


Johnny Cash (1932-2003)

Walk the Line foi o filme escolhido esta semana para o Sétimo Som, depois de ter sido deixado no esquecimento durante todo este tempo. Na verdade, ficámos bastante consternadas. Como é que nos esquecemos do Johnny? E pensávamos nós que já tínhamos passado em revista todos os filmes recentes, conhecidos e com boa música...



Para quem não viu/não conhece, Walk the Line é uma biografia do cantor Johnny Cash, um dos monstros da música folk americana. Como não podia deixar de ser, temos uma história de amor entre Cash e June Carter, também cantora e que o acompanhou durante toda a sua vida.

No meio de álcool, drogas, Elvis, Folsom Prison, Jerry Lee Lewis e muitos outros elementos que giram em torno desta personagem, temos vários temas fantásticos cantados, nada mais, nada menos, do que pelo próprio Joaquin Phoenix (Cash) e pela Reese Witherspoon (Carter).

I got lips... and I got lips. Let's get together and use those lips, let's go - time's a wastin. Este Sábado, o tempo só é perdido se não estiverem a ouvir Johnny Cash e June Carter. Na Zero às 19h e na DouroFm às 17h.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Closer

Hello, Stranger.

Trazemo-vos esta semana o filme Closer, sobre as relações entre Dan, Alice, Anna e Larry.


Damien Rice é o grande protagonista musical deste filme, que pôs a música The Blower's Daughter no ouvido de toda a gente que pôs os olhos em Closer. Mas é apenas um dos vários artistas desta banda sonora que vão poder ouvir no próximo Sábado.

Às 19h00, como de costume, liguem-se à Rádio Zero
, ou ouçam-nos mais tarde em podcast. Se forem de terras nortenhas, também nos têm na DouroFm.

domingo, 8 de novembro de 2009

Podcasts directos


Mais 15 podcasts com link directo para ouvir o Sétimo Som. Enjoy!


55 - I Shot Andy Warhol

54 - O Brother, Where Art Thou?

53 - Stranger Than Fiction

52 - Half Nelson

51 - Dirty Dancing

50 - Public Enemies

49 - Frida

48 - This Is England

47 - He's Just Not That Into You

46 - La Môme - La Vie En Rose

45 - Lost In Translation

44 - I Am Sam

43 - The Virgin Suicides

42 - Chicago

41 - Les Chansons D'amour

(Já agora: queremos gravar um novo jingle, que já temos pesadelos com a música do Psycho. Ideias?)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

I Shot Andy Warhol

Quem era Valerie Solanas?

Talvez este nome não vos diga nada. Mas muito provavelmente devem saber da tentativa de assassinato a Andy Warhol, em 1968.

I Shot Andy Warhol (1996) é um filme de Mary Harron acerca de Valerie Solanas, uma feminista extremista, e a sua relação com Andy Warhol. Depois de uma infância problemática e uma adolescência de prostituição e alcoolismo, Solanas torna-se uma escritora polémica e uma feminista que nutre um ódio profundo aos homens. Ela é a famosa autora de S.C.U.M. Manifesto.


Através de um conhecimento comum (Candy Darling, a musa transsexual de Warhol), Solanas oferece ao artista o guião da sua peça de teatro - Up Your Ass - para que ele a encene. Depois de várias recusas, a escritora acaba por ir ao seu estúdio (The Factory) para alvejá-lo, causando-lhe mazelas que lhe durariam para o resto da vida.

A banda sonora, como seria de esperar, é bastante rica. Love, Wilco, Yo La Tengo, Pavement, entre outros.

Com Lili Taylor, Jared Harris e Stephen Dorff, o filme foi inicalmente pensado como um documentário. Para conhecerem a verdadeira Valerie Solanas, vejam este vídeo e comparem com o desempenho de Lili Taylor neste filme.


Sábado às 19 na Rádio Zero e às 17 na Douro Fm.

domingo, 1 de novembro de 2009

António Sérgio

Ainda na quinta-feira, estava eu a vir da Zero, vim a ouvir o Viriato 25 até casa.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O Brother, Where Art Thou?


Imaginem três fugitivos da prisão no sul dos Estados Unidos nos anos 30, ao som de muita música folk e no cenário da Grande Depressão.

O Brother, Where Art Thou? (2000) é um filme dos irmãos Cohen protagonizado por George Cloney e outros dois foras-da-lei: Tim Blake Nelson e John Turturro. Os três fogem do campo de trabalhos forçados porque Ulysses Everett lhes promete um tesouro escondido. Entretanto, para ganharem a vida, chegam a gravar uma música que se torna famosa sem eles saberem: "I am a man of constant sorrow".

Venha seguir as peripécias de Everett, Delmar e Pete que nesta verdadeira odisseia pela América também se encontram com parte da História: há referências a políticos na década de 30, aos Ku Klux Klan e, claro, a vários músicos da época.

A banda sonora é bastante rica e no Sétimo Som vão poder ouvi-la quase na totalidade: desde Alison Krauss (contemporânea) a Soggy Bottom Boys (banda fictícia); de Chris Thomas King (que também entra no filme) a James Carter (que escreveu mesmo a música enquanto cumpria a pena de trabalhos forçados). E as ligações não param por aqui.
Descubra-as a todas no próximo sábado às 19 na Rádio Zero e Às 17 na Douro Fm. Mais tarde em podcast.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Goldfrapp assinam banda sonora de "Nowhere Boy"

"Nowhere Boy", biopic dos anos de juventude de John Lennon, terá a sua banda sonora a cargo dos britânicos Goldfrapp. A notícia é confirmada pelos mesmos no seu blog oficial. O filme fará amanhã a sua estreia mundial na noite de encerramento da 53ª edição do London Film Festival, indo para as salas de cinema no dia 26 de Dezembro, no Reino Unido. "Nowhere Boy" conta com realização de Sam Taylor Wood e interpretações de Kristin Scott Thomas (Mimi Smith), Aaron Johnson (John Lennon) e Thomas Sangster (Paul McCartney).

Nós por cá estaremos atentas ao trabalho dos Goldfrapp, guardando-lhes, quem sabe, um espacinho numa das futuras emissões do Sétimo Som...

domingo, 25 de outubro de 2009

Semana da música com Jorge Drexler


O Cinema São Jorge está a organizar a sua Semana da Música que vai decorrer de 27 a 31 de Outubro.

Entre outros artistas, este evento vai trazer pela primeira vez a Portugal Jorge Drexler, a 28 de Outubro. Este cantautor do Uruguai popularizou-se com a banda sonora de Diários de Motocicleta, ao ganhar o Óscar para melhor canção do ano com o tema "Al Otro Lado Del Rio". Uma escolha possível para um próximo Sétimo Som...

A fechar a Semana da Música, destacamos também os Terminal Lx, a 31 de Outubro, que se apresentam ao vivo com temas inspirados nos filmes do realizador Alfred Hitchcock.

Ficam as sugestões...

Stranger Than Fiction


Imaginem que um dia acordam e começam a ouvir uma vozinha na vossa cabeça que narra a vossa própria vida. E não é esquizofrenia. É o que acontece a Harold Crick (Will Ferrell), que um dia acorda com a voz da escritora Karen Eiffel (Emma Thompson) a descrever tudo o que ele faz - e pior se torna a situação quando ela lhe prediz a sua morte. Entretanto, numa tentativa de descobrir o que está a acontecer, Harold consulta um especialista em Literatura, Jules Hilbert (Dustin Hoffman) e acaba também por se apaixonar por Ana Pascal (Maggie Gyllenhaal). Tudo em Stranger Than Fiction (2006).

A banda sonora conta com muita música de Britt Daniel e da sua banda, os Spoon. Maximo Park, Tha Jam e The Upsetters também dão uma ajuda. Um filme realizado por Marc Foster, que esteve em escuta no Sétimo Som do último sábado na Rádio Zero e na DouroFm. Se não estiveram atentos, escutem agora o podcast.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Radio Futura - de 14 a 17 de Outubro


No próximo sábado não haverá Sétimo Som na Rádio Zero. Por razões de ordem superior, vá.

De 14 a 17 de Outubro entra na Rádio Zero uma emissão especial e todos os programas habituais compreendidos entre quarta-feira e sábado serão cancelados.

E porquê, perguntam vocês, ouvintes assíduos e radiólogos desesperados?
Porque nestes dias a Rádio Zero vai participar no Festival Future Places (no Porto) com a iniciativa RADIO FUTURA, emitindo uma série de programas especiais, selecionados após um concurso internacional, englobando programas pré-gravados, em directo e por stream.

Além disso, serão emitidos vários programas em directo a partir do Porto, quer como intervenções sonoras na cidade, quer em concertos especiais para o Radio Futura ou os concertos do Festival Future Places. A Radio Futura é uma proposta de um futuro possível para a rádio, constituida por programas de autor, experimentalismo, concertos e uma aposta no dinamismo local.

Estejam atentos à Rádio Zero. Estão prestes a ouvir um especial altamente raro e perigosamente experimental. De 14 a 17 de Outubro. Para mais informação: Festival Future Places ou Radio Futura.

E sábado às 17, não se esqueçam da nossa emissão na DouroFm (se não houver futebol, cof, cof).

domingo, 11 de outubro de 2009

Lisbon Film Orchestra no Parque Mayer


É já amanhã, dia 11 de Outubro, que a Lisbon Film Orchestra se apresenta no Parque Mayer para percorrer grandes temas de filmes que vão dos mais clássicos aos contemporâneos.

Desde Aladino, Madagáscar ou Rei Leão, até épicos ao estilo Gladiador, misteriosos e aventureiros como Harry Potter e Piratas das Caraíbas, perigosos à moda do Padrinho ou de ritmo alucinante como em Missão Impossível, a Lisbon Film Orchestra propõe-se a tocar ao vivo as músicas dos filmes de mais impacto.

A orquestra será dirigida pelo Maestro Nuno Sá e conta com a participação de 34 músicos.Os públicos serão de todas as idades, e o concerto custará apenas 5€ para a maioria dos participantes, nada para menores de 12.

O Sétimo Som, apesar da sua dedicação às bandas sonoras mais pop, não podia deixar de dar a sugestão: vejam se as músicas valem por si. Desta vez não na rádio, mas ao vivo.

Podem ver mais informação aqui.

Half Nelson

Um filme de 2006 realizado por Ryan Fleck.

O entusiástico professor de História e treinador da equipa de basquetebol Daniel (Ryan Gosling) é também viciado em todo o tipo de drogas. Um dia, a aluna Drey (Shareeka Epps) descobre o seu segredo quando o encontra deitado na casa de banho. É o ínicio duma improvável amizade que acaba por ajudar ambas as partes a ultrapassar os seus problemas.

O que é que acontece quando duas pessoas que não se conseguem ajudar a si próprias se juntam para apoiarem-se mutuamente?

Half Nelson conta com vários artistas na banda-sonora, com destaque para os Broken Social Scene. Nós por cá damos destaque ao retorno da nossa nova locutora: a Débora!

Para ouvir, Sábado às 19h na Rádio Zero ou no podcast.

sábado, 3 de outubro de 2009

Dirty Dancing

Patrick Swayze e Jennifer Grey rodopiam incansáveis no ecrã, um Domingo à noite. Mas é no Sábado que eles vão dar música aos nossos ouvidos.

Quem é que não desejou, na sua adolescência, ser levada(o?) pelos braços do talentoso Johnny Castle a deslizar pela pista de dança, a pensar I'm having the time of my life!... Nós admitimos: somos culpadas.


Dirty Dancing é o filme da juventudo de muito boa gente que para aí anda a gabar-se do seu gosto cinematográfico selecto. Digo isto baseada em estudos sérios... E sei bem que os nossos caros ouvintes também não são excepção, por isso deixo a dica. Deitem-se de barriga para cima na cama, a olhar para as estrelinhas fluorescentes que estão coladas no tecto e liguem o Sétimo Som. Já sentem os músculos do Patrick?... Não? Try harder. Está naquela parte em que ele vos inclina para trás. Ah, estão a ver?

Pois é, o Sétimo Som proporciona esta semana momentos inesquecíveis com bandas como Ronettes, Maurice Williams and the Zodiacs ou mesmo Alfie Zappacosta (damos prémios a quem tentar dar um significado à proveniência deste apelido).

Só para ouvir, só no Sétimo Som, só esta semana na Rádio Zero. Se nos estiverem a seguir na DouroFm, ponham já na agenda do telemóvel dia 10 de Outubro, às 17h. Não apanharam? Podcast aqui.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

10ª Festa do Cinema Francês

Começa já no próximo dia 7 de Outubro a 10ª Festa do Cinema Francês, que se destaca por apresentar várias antestreias do cinema francês ao público português.

Este ano, a Festa do Cinema Francês destaca-se pela homenagem a Agnès Varda, realizadora belga (radicada em França) conhecida pelos filmes Cléo de 5 à 7 e Sem Eira Nem Beira. Também vai ser possível ver uma restrospectiva de Jeanne Balibar e os concertos de Jane Birkin (no CCB) e de Moriarty (Instituto Franco-Português).

O Festival vai passar por várias cidades, além de Lisboa: Almada, Porto, Coimbra, Faro e Guimarães. As datas são as seguintes:

Lisboa: 7 a 19 de Outubro
Almada: 13 a 18 de Outubro
Porto: 20 a 25 de Outubro
Guimarães: 22 a 25 de Outubro
Faro: 28 de Outubro a 1 de Novembro
Coimbra: 4 a 10 de Novembro

O site do Festival: aqui.

O pdf com toda a programação do festival: aqui (as horas e o local dos eventos estão nas pequenas caixas amarelas).

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Public Enemies

Ele foi o mais procurado, mas também o mais famoso bandido americano de todos os tempos. Assaltou mais de 20 bancos e 4 esquadras da polícia. Fugiu duas vezes da prisão. Fez centenas de capas de jornais. John Dillinger é uma estrela, e os seus buddys não lhe ficam atrás.

Nomes como John Dillinger, "Baby Face" Nelson ou "Pretty Boy" Floyd estão na lista dos Inimigos Públicos da América pós-depressão. Vistos como uma espécie de Robin Hood do século XX (os bancos eram culpados pela Crise), rapidamente tornaram-se o pesadelo do ainda incipiente FBI e os ídolos da população.



O filme de Michael Mann dá-nos uma perspectiva emocionante, sem ser demasiado biográfica, cheia de acção (com tiroteios verdadeiramente a la Tarantino), captando um momento da história em que os heróis e os vilões não tinham papéis assim tão lineares. Johnny Depp interpreta um Dillinger com muito charme e boas intenções, apaixonado por Billy, a personagem de Marion Cotillard.

Também Christian Bale interpreta um papel, neste caso de detective Melvin Purvis, que tem como missão encontrar um Dillinger que parece escapar-lhe facilmente das mãos. E, como acontece muitas vezes nestes jogos polícia-ladrão, o criminoso acaba por exercer um certo fascínio sobre o detective.

Ninguém melhor para um ambiente de pós-depressão do que Billie Holiday com a sua voz quente e rouca, perfeita para um bar fumarento da década de 30. Também podemos contar com Otis Taylor e mesmo Diana Krall, que tem um pequeno cameo no filme.

Já sabem - estamos à vossa espera no próximo Sábado dia 26 na Rádio Zero.

Obrigatório ouvir em directo. Mas se perderem...


sábado, 19 de setembro de 2009

Frida

Hoje no Sétimo Som demos música à arte na banda sonora de Frida (2002). Um filme sobre a pintora mexicana Frida Kahlo, com Salma Hayek a protagonizar. O filme começa aquando do acidente de Frida aos 18 anos, em que ela é atropelada por um autocarro. Na sua convalescença, o pai dá-lhe telas e ela começa a pintar... A realização pertence a Julie Taymor e o argumento foi inspirado no livro biográfico de Hayden Herrera - Frida: A Biography of Frida Kahlo.

Tendo ganho o Óscar e o Globo de Ouro para melhor banda sonora original, as músicas contam com as vozes de Lila Downs, Caetano Veloso, Chavela Vargas, entre outros. Todas elas foram compostas por Elliot Goldenthal.


Se não foram a horas, confiram o podcast.

PS: Ainda não foi desta que a Débora veio. Para a semana será, com certeza.
PPS: Estamos de volta!! :)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Nova locutora no Sétimo Som

Estas coisas não deviam acontecer, mas... Entrámos em férias não anunciadas e tardias, mas vamos estar de volta já no final da semana.

Para já, há novidades fresquinhas no Sétimo Som: fizemos uma contratação de início de época, totalmente a custo Zero. As conversações decorreram ao longo desta semana e o acordo foi selado hoje, precisamente à hora do almoço, algures num restaurante baratucho no Rato (sim, porque isto dos estágios não-remunerados não nos dá para grandes luxos).

Chama-se Débora Cambé, foi nossa colega no curso de Ciências da Comunicação e encontra-se a estagiar agora nas Produções Fictícias. É de Setúbal, gosta de música e cinema e já era nossa ouvinte habitual.


Rejubilem: no próximo Sábado há Sétimo Som e, desta vez, é a três.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Repetições e férias

Esta semana, como não tivemos tempo de ir a estúdio e gravar mais um programa (férias e essas coisas que se metem no meio de Agosto...), vamos passar duas repetições. Então:

  • Rádio Zero - Repetição do programa de 9 de Maio de 2009, sobre a banda sonora de Fados, cujo post no nosso blog está aqui. Sábado às 19.

  • Douro Fm - Repetição do programa de 19 de Julho de 2008 (que nunca passou na Douro Fm, portanto é quase um original), sobre a banda sonora do filme Control (filme biográfico da vida de Ian Curtis, vocalista dos Joy Division). Post no nosso blog aqui. Sábado às 17.

Bom fim-de-semana e, se for o caso, boas férias!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

This is England

Shaun (Thomas Turgoose) tem 12 anos. Na escola, os outros rapazes gozam com ele porque usa calças à boca de sino, e isso nos anos 80 não era nada fashion. Que o diga Adrian Mole (lembram-se?).


This is England começa num dia particularmente triste para Shaun, que vai para casa cabisbaixo depois de mais um dia de bullying. No caminho, encontra um grupo de skinheads que começa a falar com ele. Woody (Joe Gilgun), o líder, simpatiza com Shaun Apesar de serem todos muito mais velhos que ele, acabam por ficar amigos. Depois de comprar suspensórios, uma camisa aos quadrados, calças justas e umas botas quase-Doc Martens (as originais não fabricavam números para a idade dele), bastou-lhe rapar o cabelo para estar completamente integrado.

Passado algum tempo, Combo (Stephen Graham), um amigo mais velho do grupo que tinha estado preso por actos violentos, volta e tenta convertê-los à sua idelogia nacionalista. A maior parte abandona-o, mas Shaun é seduzido pelo facto de o seu pai ter morrido nas Ilhas Faulkland, uma guerra que Combo considera inútil. Shaun vê-se envolvido num meio violento que poderá não ter boas consequências.



Na época de Margaret Thatcher crescia o número de grupos realacionados com anarquismo, nomeadamente os skinheads. Associados à violência, xenofobia, nacionalismo e hooliganismo, a verdade é que nasceram de influências absolutamente pacíficas como os mods no Reino Unido e a juventude Jamaicana nos anos 50.

É devido a estas influências que a música que acompanha Shaun em This is England é maioritariamente ska, punk, com toques reggae por vezes, com grupos como The Specials e Toots and the Maytals, passando por uma onda diferente com Dexys Midnight runners e mesmo Soft Cell.

A não perder, este Sábado às 19 na Rádio Zero e às 17 na DouroFm.

(Caso percam estas oportunidades, já sabem o que fazer.)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

He's Just Not That Into You


Esta semana temos um filme bem fresquinho, que ainda não estreou em Portugal. He's Just Not That Into You (2009) conta-nos a história de 9 pessoas e as suas desventuras amorosas. Gigi, Alex, Janine, Ben, Anna, Connor, Mary, Beth e Neil são as personagens que nos mostram pelos seus casos a máxima que numa relação há sempre alguém que está mais apaixonado do que o outro.

Realizado por Ken Kwapis, o argumento é baseado no livro homónimo de auto-ajuda de Greg Behrendt e Liz Tuccillo (2004) que, por sua vez, se inspirou num episódio de O Sexo e A Cidade em que Miranda pede ao namordo de Carrie, Jack Berger, para analisar o comportamento pós-relação de um homem em que está interessada. Como boa comédia romântica, o filme está recheado de caras conhecidas: Ben Affleck, Jennifer Aniston, Drew Barrymore, Scarlett Johansson, Ginnifer Goodwin, Justin Long, entre outros.


Wilco, The Cure, Talking Heads, The Black Crowes, The Ting Tings e The Replacements fazem parte da banda sonora. E, no final do programa, uma versão bem especial da Last Goodbye (Jeff Beckley), interpretada por Scarlett Johansson. Às 17 na Douro Fm e às 19 na Rádio Zero. Sábado. Mais tarde, em podcast.

terça-feira, 14 de julho de 2009

La môme - La Vie En Rose


No próximo Sétimo Som vamos reviver os grandes clássicos de Edith Piaf através da banda sonora de La Môme (La Vie en Rose) (2007), um filme que nos conta os episódios mais marcantes da vida da chanteuse.

Nascida no bairro de Belleville, em Paris, em 1915 teve uma infância atribulada: os pais separados, o clima da I Guerra Mundial e, depois, o pós-guerra. É deixada ao cuidado da avó paterna, que tem um bordel na Normandia e, mais tarde, ao cuidado de Titine, uma prostituta ruiva. O filme relata a infância, a glória, os sucessos e insucessos, as alegrias e tristezas da cantora que ficou conhecida como a môme (criança).

Marion Cotillard veste a pele de Piaf, um papel que lhe valeu um Óscar, um César e um BAFTA pela sua representação. De resto, o filme recebeu outros 4 César, outro Óscar, outros 3 BAFTA, 3 Leões de Ouro e um Golden Globe. Gerard Dépardieu também faz parte do elenco e é Olivier Dahan o realizador.


Quanto à banda sonora, ela divide-se em três parte: 11 músicas retiradas do repertório de Edith Piaf, 8 músicas originais instrumentais compostas por Christopher Gunning e 5 músicas de Piaf interpretadas por outras cantoras: Jil Aigrot, Maya Barsoni e Mistinguett.

Já sabem, podem ouvir o Sétimo Som às 19 na Rádio Zero, às 17 na Douro Fm ou mais tarde em podcast aqui.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Lost in Translation


Esta semana no Sétimo Som vamos dar a ouvir mais uma banda sonora de um filme de uma das realizadoras que mais vezes tem estado connosco aos Sábados à tarde: Sofia Coppola. Depois de Marie Antoinette e As Virgens Suicidas, viajamos até Tóquio para ouvir Lost in Translation.

Scarlett Johansson é Charlotte. Recentemente, licenciou-se e casou-se com um fotógrafo, que recebeu um trabalho no Japão. Bill Murray entra na pele de Bob Harris, um actor em declínio que é convidado para fazer anúncios em Tóquio, onde é muito popular.


Os dois aborrecidos e confusos num mundo que lhes é totalmente alheio, a começar pela língua e a acabar em tudo o resto, Bob e Charlotte formam um casal improvável, juntos por um sentimento de solidão, tédio e desorientação num mundo estranho.

Enquanto que ela anda à procura de si mesma e do seu lugar no mundo, arrastada pelo marido para Tóquio, ele sofre já do resultado da sua vida, à qual já não faz parte a fama de outros tempos, e onde a solidão começa a atacar, principalmente pela progressiva distância que o vai afastando da mulher. Os dois vão procurar juntos o sentido das suas vidas, sobre perspectivas diferentes e apoiados numa relação onde se privilegia a compreensão.


É neste ambiente que os dois se encontram, numa situação que é simultâneamente hilariante e confusa, ao som de My Bloody Valentine, Air, Jesus & Mary Chain ou Death in Vegas. E é a eles que nos vamos juntar, este Sábado dia 11, às 19h na Rádio Zero e às 17h na Douro Fm.

Mais tarde, encontram-nos no podcast.

I Am Sam

Lucy: Daddy, did God made for you to be like this or was it an accident?
Sam: Ok, what do you mean?
Lucy: I mean you're different.
Sam: But what do you mean?
Lucy: You're not like other daddies.


A deficiência mental de Sam faz com que ele seja um pai diferente dos outros. Apesar de ser o único que é capaz de ir com a filha brincar no parque, as suas capacidades intelectuais deixam-no ficar atrás da filha de 7 anos.

Apesar de ser um pai dedicado e carinhoso, com ajuda de vários amigos para tratar da filha Lucy, a assistência social considera que as dificuldades psicológicas de Sam o impedem de ter a custódia da filha e entregam-na a uma família de acolhimento.

Desesperado, Sam procura uma advogada. Rita, uma mulher cheia de sucesso, é vista como o tubarão da advocacia. Para provar aos seus colegas o contrário, aceita o caso de Sam pro bono para ajudá-lo a recuperar a filha.

Rapidamente, descobrimos que a vida de Rita é menos perfeita do que parece à primeira vista, nomeadamente devido a uma relação difícil que esta mantém com o filho. O caminho que percorre com Sam tem o papel de a fazer dar muito mais importância às relações humanas e menos à sua vida profissional.


I am Sam é um filme cheio de simplicidade, emocionante e sincero. Sean Penn mergulha a fundo na personagem de Sam, sem a tornar ridícula, e Dakota Fanning mostra pela primeira vez o seu talento como (muito) jovem actriz. Mas não se fica por aí.

Uma banda sonora excelente completa o quadro de I am Sam , uma ideia concebida por Sean Penn que queria compor o guião musical deste filme com músicas dos Beatles. Felizmente, os direitos das músicas (que pertenciam a Michael Jackson) chegavam a valores impossíveis, e a solução foi pedir a artistas como Nick Cave, Eddie Vedder, Ben Harper ou Rufus Wainwright que fizessem versões da banda. O resultado é uma mistura de vários estilos diferentes unidas pelo som de uma das maiores bandas pop.

Para ouvir em podcast, o programa que passou na Rádio Zero e na Rádio Douro Fm. A não perder.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

The Virgin Suicides


«So much has been said about the girls over the years. But we have never found an answer. It didn't matter in the end how old they had been, or that they were girls... but only that we had loved them, and that they hadn't heard us calling... still do not hear us calling them from out of those rooms where they went to be alone for all time... and where we will never find the pieces to put them back together.»


A primeira longa-metragem de Sofia Coppola, The Virgin Suicides (1999), conta-nos a história das 5 irmãs Lisbon que vivem nos subúrbios de Detroit nos anos 70 super-protegidas pelos pais católicos, atraindo a atenção dos rapazes da escola pela sua aparente inocência. As vidas das raparigas mudam drasticamente depois do suicídio da mais nova, Cecilia, com apenas 13 anos e do romance de Lux com Trip Fontaine. E os Lisbon isolam-se cada vez mais. Lux, Bonnie, Mary e Therese vivem como reclusas numa casa demasiado conservadora, afastadas de toda a vida social, o que só aumenta o fascínio dos rapazes pela sua distância. Um filme que, antes de qualquer resumo, tem de ser visto.

Quanto ao elenco, temos James Woods (Ronald Lisbon), Kathleen Turner (Sara Lisbon), Kirsten Dunst (Lux) e Josh Hartnett (Trip Fontaine). O filme é baseado no romance homónimo de 1993 de Jeffrey Eugenides, vencedor do Prémio Pulitzer com o romance Middlesex (2002).


The Virgin Suicides tem duas bandas sonoras: a banda sonora original mais intrumental, composta pelo duo francês Air (onde podemos encontrar a épica Playground Love) que foi lançada em álbum posteriormente, e a banda sonora mencionada nos créditos, que consiste maioritariamente em canções dos anos 70, com nomes como Heart, Electric Light Orchestra, Tod Rundgren e Carole King. No Sétimo Som podem ouvir um pouco das duas, em 57 minutos de boa música.


Já sabem, sábado, 20 de Junho, às 19 na Rádio Zero e às 17 na Douro Fm. Mais tarde, em podcast.

When I read the book, it became one of my favorites. I really loved how the story had serious and tragic sides, but was also funny. You know how you get about those books that you love — "Oh, they're going to make a movie of it! Are they going to do it right?" I had those feelings, and then I heard a little about how others were doing it, and I got the feeling that it wasn't going to be treated as delicately as I thought the book deserved. I got protective of it and I started thinking, "Oh, the film should open like this, not like that," and so I thought I'd start writing it down, instead of talking about it. I started writing a couple scenes, and then I got into it. I was doing it on the weekends. I thought, "Oh, I'll just do one more scene. If nothing else, I'll learn how to adapt a book into a screenplay".
Sofia Coppola

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Chicago

And All That Jazz...


Duas assassinas rivais na prisão pela morte dos seus respectivos. Velma e Kelly nos loucos anos 20. Um advogado charmoso que as torna famosas para tentar salvá-las da pena de morte. O musical mais famoso dos últimos anos. Catherine Zeta-Jones, Renée Zellweger e Richard Gere.

Chicago (2002) foi realizado e coreografado por Rob Marshall, também conhecido pelas Memórias de uma Geisha. É uma adaptação do sucesso de Broadway de 1975, que Bob Fosse coreografou. Voltaram a trazê-lo para cena em 1996, e tornou-se a segunda reapresentação que mais tempo esteve em cena, com mais de 5000 espectáculos.


Quanto ao filme, ganhou 6 Óscares, incluindo melhor filme e melhor música e inspira-se, também, em duas grandes assassinas dos anos 20: Beulah Annan e Belva Gaertner, tendo também influências de Roxie Hart (1942). O projecto era para ter sido levado a cabo por Bob Fosse, mas ele acabou por morrer sem o conseguir...


Sábado às 19 na Rádio Zero e às 17 na Douro Fm, viajem connosco até aos anos 20. Pelas vozes de Velma (Catherine Zeta-Jones), Roxie (Renée Zellweger), Billy Flynn (Richard Gere), Mama Morton (Queen Latifah) e Amos Hart (John C. Reilly). Mais tarde em podcast.

domingo, 31 de maio de 2009

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Les Chansons d'Amour

Em Les Chansons d'Amour Ismaël, Alice e Julie viviam num ménage à trois. Julie era de certa forma o pilar da relação; tinha sido ela quem aproximara os outros dois. No entanto, as relações a três nem sempre são perfeitas, e Julie sente ciúmes de Ismaël e Alice, que trabalham juntos num jornal. Depois de discutirem as suas frustrações amorosas durante um concerto de Alex Beaupain (que é, curiosamente, o compositor da banda sonora do filme), Ismaël diz a Julie que é só a ela que ama. Entretanto, Alice conhece outro homem, Gwendal.

Mas os ventos por vezes não correm de feição e Julie, que começa a sentir-se mal no concerto, acaba por morrer de ataque cardíaco. O seu desaparecimento deixa Ismaël devastado e a sua relação com Alice aproxima-se mais de Gwendal. Este apresenta-os a Erwann, o seu irmão, e a sua relação com a história é algo que só vão saber quando virem o filme.



Les Chansons d'Amour é um musical composto por três partes: "Le départ" (a partida) , "La absence" (a ausência) e "Le retour" (o retorno). São os próprios actores que cantam as músicas, mas Louis Garrel (Ismaël) é quem tem mais protagonismo. Clotilde Hesme (Alice), Ludivine Saugnier (Julie) e Grégoire Leprince-Ringuet (Erwann) também têm a sua participação nas canções de amor.

Christophe Honoré é o realizador deste filme de 2007 e, como não podia deixar de ser, foi Alex Beaupain que compôs todos os temas desta banda sonora que passaremos integralmente no programa desta semana, dia 30 de Maio. Podem ouvi-lo em directo na Rádio Zero às 19h, ou às 17h na DouroFm.

O podcast estará disponível a partir dessa altura aqui.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Palermo Shooting


O fotógrafo Finn (Campino, vocalista de uma banda punk alemã), apesar de bem sucedido, vive agitado e com uma crise existencial e, em busca de um sentido para a vida, parte numa viagem de Düsseldorf a Palermo. Aí encontra o amor (Mezzogiorno), mas também uma nova forma de vida.

Palermo Shooting (2008) é um filme com Campino, Dennis Hopper, Lou Reed (numa aparição fantasmagórica) e Giovanna Mezzogiorno. Foi nomeado para uma Palma de Ouro, mas foi também alvo de várias críticas...


Quanto ao realizador, ele é Wim Wenders natural de Düsseldorf, que é também fotógrafo... Começou a carreira em finais dos anos 60 no seio do Novo Cinema Alemão e o seu primeiro filme foi Summer in The City. Ao longo de quase 40 anos de carreira, já recebeu prémios em Cannes, Veneza e na Bavária. Realizou também documentários acerca dos Buena Vista Social Club, dos Blues americanos (The Soul of a Man) e de Willie Nelson, além de alguns videoclips dos U2.

A música neste filme tem também um papel principal: são 21 músicas e grandes nomes salteados pela banda sonora, entre os quais Iron & Wine, Calexico, The Velvet Underground, Beirut, Bonnie Prince Billy, Portishead e The Long Winters.
À 19 na Rádio Zero, este sábado. Mais tarde, em podcast.